Quando um grupo se inicia, existem várias palavras que não se expressam, que ficam guardadas, escondidas, disfarçadas.
À medida que as pessoas vão e vêm entre si, os mistérios vão se abrindo, as flores vão desabrochando, o conhecimento acontece, os laços se estabelecem. Sobra, porém, algo a descobrir. Existe sempre um mistério por se revelar.
Quando um grupo se inicia, todos chegam trazendo o que é seu. Desconfiados, apreesivos, alegres, interessados, observadores, distraídos, esperançosos, temerosos, tímidos, expansivos, silenciosos, resistentes, els vêm se ap´roximando em busca de algo, cada um com seu jeito, sua forma, seu temperamento, sua história de vida, seu desejo, seu destino.
Mãos soltas e olhares inquietos, começam a ver outros seres, outros olhos, e ao se darem as mãos somam afetos, alegrias, preocupações, carinhos e medos.
Um grupo se forma quando todos encontram nele seu lugar, lugar flexível, garantido a cada um sua importância, seu significado. Eu, você, o outro - nós.
A temática Grupo se entrelaça com a Identidade, a Integração e a Comunicação, pois o grupo se constitui em espaço de aprendizagem e de convivência social e num referencial de identidade. É no grupo que o adoslescente reconhece o igual e o diferente, as limitações e as possibilidades, as simpatias e as antipatias, os afetos e os desafetos, tendo de aprender a lidar com essas questões, suportando frustações, compartilahdo sentimentos, comunicando-se.
Pertencer a um grupo e sentir-se valorizado por seus pares facilita o relacionamento consigo mesmo, fortalece a auto-estima e prepara o indivíduo para a convivência em diferentes contextos.
texto do livro: Aprendendo a Ser e a Conviver de Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro
Este blog é um espaço para nós jovens do Programa PROJOVEM do Núcleo Bandeirante/DF expormos nossas idéias, pensamentos, atividades, notícias, fofocas, sentimentos, histórias e tudo o mais que quisermos...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Exposição: Brasília e o Construtivismo no CCBB
Em agosto participamos da exposição: Brasília e o Construtivismo, promovida pelo Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB
Brasília e o Construtivismo: Encontro adiado visa promover o encontro do urbanismo e da arquitetura com arte construtivista brasileira (Concreta e Neoconcreta) na Capital Federal – um cenário perfeito para a sintonia dessas duas produções de ponta do Brasil moderno, que, no entanto, jamais se consumou plenamente. A exposição se divide em duas partes diferenciadas, mas complementares: uma mostra de esculturas ao ar livre, a ser montada nos jardins do CCBB, e uma mostra de obras e projetos escultóricos concretos e neoconcretos.
Foi muito divertido e instrutivo! só vou ficar devendo as fotos dessa vez...
Brasília e o Construtivismo: Encontro adiado visa promover o encontro do urbanismo e da arquitetura com arte construtivista brasileira (Concreta e Neoconcreta) na Capital Federal – um cenário perfeito para a sintonia dessas duas produções de ponta do Brasil moderno, que, no entanto, jamais se consumou plenamente. A exposição se divide em duas partes diferenciadas, mas complementares: uma mostra de esculturas ao ar livre, a ser montada nos jardins do CCBB, e uma mostra de obras e projetos escultóricos concretos e neoconcretos.
Foi muito divertido e instrutivo! só vou ficar devendo as fotos dessa vez...
Oficina de Dança Cigana
A Associação Namastê está oferecendo ao grupo a oficina de Dança Cigana. Uma grande oportunidade para estes jovens que por meio da dança podem praticar uma atividade física que, em geral, traz benefícios ao corpo. Pode-se também perder calorias em excesso, melhorar a postura corporal, aumentar a capacidade respiratória, desenvolver e tonificar a musculatura. Porém, a dança cigana em particular, além de trabalhar esses aspectos, busca integrar a mente ao corpo para que este se torne ainda mais saudável e equilibrado.
Nesta dança os movimentos são baseados da cintura para cima, meneios de ombros, inclinação da cabeça, giro de punhos e mãos, postura ereta, braços à frente do corpo ou acima da cabeça e movimentos que completem sempre círculos (para os ciganos a vida é um ciclo). Tudo com muito respeito e valorização ao corpo e à pessoa humana.
Um pouco de informação:
Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa. A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco. Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.
Os ciganos são um povo alegre, cheio de energia e grande dose de passionalidade. A dança e a música fazem parte de suas almas, praticamente “nascem” com cada indivíduo e correm em suas veias como seu sangue. Aprendem a tocar os instrumentos desde criança com os mais velhos e nunca dançam por obrigação, mas pelo puro prazer.
Nesta dança os movimentos são baseados da cintura para cima, meneios de ombros, inclinação da cabeça, giro de punhos e mãos, postura ereta, braços à frente do corpo ou acima da cabeça e movimentos que completem sempre círculos (para os ciganos a vida é um ciclo). Tudo com muito respeito e valorização ao corpo e à pessoa humana.
Um pouco de informação:
Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa. A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco. Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.
Os ciganos são um povo alegre, cheio de energia e grande dose de passionalidade. A dança e a música fazem parte de suas almas, praticamente “nascem” com cada indivíduo e correm em suas veias como seu sangue. Aprendem a tocar os instrumentos desde criança com os mais velhos e nunca dançam por obrigação, mas pelo puro prazer.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
DE ONDE VIEMOS???
Em julho os jovens participaram da mostra no instituto cervantes de brasilia que possibilitou ao visitante ter uma ampla compreensão das etapas da evolução humana, ilustrada por significativas imagens fotográficas e cenografias em tamanho natural detalhadas sobre os tesouros descobertos nos sítios arqueológicos de Atapuerca. como toda a mostra e vídeos eram em espanhol o grupo sentiu um "certo desestímulo e desinteresse", (foto) mas a experiência esta ai e a oportunidade também!
Projovem e o meio ambiente!
Participamos no final de maio, já em vistas da semana da nacional de meio ambiente, do projeto “A Mata Atlântica é aqui - exposição itinerante do cidadão atuante” que teve como objetivo levar mais informações sobre a importância do Bioma e a influência dele na vida das pessoas, estimulando a criação de novos agentes multiplicadores em defesa da causa ambiental. Trata-se de um caminhão, totalmente adaptado, com palco para manifestações artísticas de temática socioambiental, que está percorrendo cerca de 40 cidades das regiões Sul e Sudeste durante um ano, com o objetivo de promover em cada um destes locais atividades de conscientização, mobilização e educação sobre a importância da Mata Atlântica. Nós do projovem estivemos lá na esplanada e participamos deste evento!
visita ao museu do índio
A proposta de visita ao museu do índio foi de ver um pouco da expressão da identidade indígena, mesmo que estanque e estática. Ver através da mostra as imagens do “outro” indígena – bem longe de nós, brancos – e resignificar esta distância. Na exposição vimos um pouco do que eles são, como se expresão. Compreendemos um pouco de sua cultura e, mais do que isso, a partir da exposição foi possivel reavaliar nossas maneiras de ser, de pensarmos que tem suas raízes nesta cultura etnográfica que está presente no nosso mundo. Vimos em vídeo um pouco dos ritos, festas, o dia-a-dia, memórias, tradições, fragmentos de conversas, gestos, brincadeiras, narrativas dos povos indigenas do ontem e do amanhã, vimos grupos de índias com seus bebês acoplados ao corpo, vimos as moradas, as aldeias, sua comida, seu cacique. Vimos a expressão do outro que também está em nós (pobre, índio, minorias) e para que assim, possamos reconhecer a nós mesmos.
Estes jovens mostram os seus dons...
Temos nosso momento de exercer nossas habilidades manuais...
Como intuito de propiciar a interação intergeracional foi convidada a oficineira do Mestre do Saber, Dona Joaquina, que para os íntimos é nossa querida Zita que ofereceu aos jovens nos mês de junho várias oficinas de artesanato com confecção de chinelas customizadas com fita e florzinhas decorativas para prender os cabelos.
VISITA EM MAIO AO CTA
Com o intuito de ampliar o conhecimento do jovens participamos da palestra do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) unidade da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) promotora de palestras em prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Foi disponibilizado um espaço de discussão sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, bem como informação ao adolescente sobre o uso da camisinha para evitar a gravidez. A iniciativa surgiu como uma proposta de trabalhar de forma intersetorial utilizando um dos programas disponibilizados pela SES/DF com o propósito de ampliar os conhecimentos sobre saúde sexual e prevenção tendo disponível a realização de testes e distribuição gratuita de preservativos. Desta forma foi ampliado o conhecimento sobre Comportamento Sexual, DST, HIV e Aids.
ADOLESCENTE
A vida é tão bela que chega a dar medo.
Não o medo que paralisa e gela, estátua subita, mas esse medo fascinante e freemente de curiosidade que faz o jovem felino seguir para a frente farejando o vento ao sair, a primeira vez, da gruta.
Medo que ofusca: luz!
Cumplicemente, as folhas contam-te um segredo velho como o mundo:
Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida énova e anda nua
- vestida apenas com o teu desejo!
Mario Quintana
Não o medo que paralisa e gela, estátua subita, mas esse medo fascinante e freemente de curiosidade que faz o jovem felino seguir para a frente farejando o vento ao sair, a primeira vez, da gruta.
Medo que ofusca: luz!
Cumplicemente, as folhas contam-te um segredo velho como o mundo:
Adolescente, olha! A vida é nova...
A vida énova e anda nua
- vestida apenas com o teu desejo!
Mario Quintana
Posso dizer que este grupo é bem híbrido, apesar de composto por uma maioria quase esmagadora de meninas. Estes jovens se encontram neste preciso momento de transição e fechamento de formação pessoal em que ocorrem mudanças físicas, busca de autonomia, falta de limites, crise existencial, consumismo, rebeldia, individualismo, alienação e puberdade. Posso dizer com segurança que os temas que mais instigam e provocam boas discussões no grupo são sobre namoro, sexualidade, relações familiares e ambiente escolar.
Então aqui tem este espaço do coletivo vespertino do PROJOVEM ADOLESCENTE da administração regional do Núcleo Bandeirante do Distrito Federal para que estes adolescentes possam mostrar o seu modo de ver, sentir, expressar neste espaço aberto e de livre exposição de possibilidades, de troca de experiências e amadurecimento.
Eu como facilitadora e orientadora espero que os jovens tenham a possibilidade de ampliar o respeito a si mesmos, a partir da valorização pessoal, e que a partir desta auto-estima construída e fortalecida, este sentimento possa se ampliar para as outras pessoas, numa relação de respeito ao grupo e as pessoas próximas e familiares. Que se tornem aptos a viver num mundo de respeito às diferenças, de forma ativa e crítica, que estes jovens possam escolher seus caminhos de vida, livres da violência e das drogas, sabendo discernir o que é melhor para si e para a sociedade, livre de um consumismo frenético e com uma boa relação com o planeta.
Então aqui tem este espaço do coletivo vespertino do PROJOVEM ADOLESCENTE da administração regional do Núcleo Bandeirante do Distrito Federal para que estes adolescentes possam mostrar o seu modo de ver, sentir, expressar neste espaço aberto e de livre exposição de possibilidades, de troca de experiências e amadurecimento.
Eu como facilitadora e orientadora espero que os jovens tenham a possibilidade de ampliar o respeito a si mesmos, a partir da valorização pessoal, e que a partir desta auto-estima construída e fortalecida, este sentimento possa se ampliar para as outras pessoas, numa relação de respeito ao grupo e as pessoas próximas e familiares. Que se tornem aptos a viver num mundo de respeito às diferenças, de forma ativa e crítica, que estes jovens possam escolher seus caminhos de vida, livres da violência e das drogas, sabendo discernir o que é melhor para si e para a sociedade, livre de um consumismo frenético e com uma boa relação com o planeta.
Que as práticas, palestras, jogos, oficinas, discussões e passeios possibilitem à estes jovens um amadurecimento e que sejam capazes de pensar e se expressar no mundo de forma autêntica e com respeito, de forma engajada e participativa.
Andréa Brandão - Educadora Social
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